Custos fixos x variáveis: o básico que todo empresário precisa dominar
22.09.2025
Uma das ferramentas mais poderosas da gestão financeira é também uma das mais negligenciadas: a distinção entre custos fixos e variáveis. Mesmo gestores experientes muitas vezes tratam todos os gastos da mesma forma, o que gera erros de precificação, orçamentos desequilibrados e dificuldades para expandir operações.
Custos fixos: não mudam com o volume de produção ou vendas. Exemplos: aluguel, pró-labore, salários administrativos, parte fixa de contas de energia e internet, seguros, depreciação de máquinas e imóveis.
Custos variáveis: acompanham o ritmo da produção e das vendas. Exemplos: matéria-prima, comissões sobre vendas, embalagens, mão de obra temporária.
Como diferenciar na prática?
Pergunte: “Se eu vender ou produzir mais, esse custo aumenta?”
Se não, é fixo.
Se sim, é variável.
Por que essa distinção importa tanto?
Permite calcular o ponto de equilíbrio com clareza;
Garante precificação mais inteligente e margens reais;
Facilita decisões sobre expansão ou redução de operações;
Melhora o controle orçamentário, separando o que pode ser ajustado do que é fixo.
Empresas que dominam essa lógica simples conseguem operar com maior previsibilidade e reduzir desperdícios.